O relógio, o espaço
horário do tempo certo
O sol mesmo sem se pôr
agora amanhece
Os homens como ovelhas
correm mansos para o pasto
com sinais que determinam
paradas pra não dar tempo
Sonhos não concretizados
lágrimas não se compram
a dor não se reparte
criam a solidão do só
Que mesmo acompanhados
nada mais são que só
Que mesmo ouvindo-falando
nada mais são que mudo-surdos
(Na calçada chora a criança
que a mãe, por necessidade
e esperança-crença nos homens,
deixou para que a encontrassem).
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